13/04/2025

Qual a probabilidade de um jogador fazer um Hole in One

 


A probabilidade de um hole-in-one varia bastante dependendo do tipo de campo, da habilidade do jogador e de outros factores.

1. Hole-in-One em campos de golfe tradicionais (18 buracos):

Jogador amador: cerca de 1 em 12.500 tacadas.

Jogador profissional: cerca de 1 em 2.500 tacadas. Esses números são para buracos par 3.

2. Hole-in-One em campos de Pitch & Putt:

Os campos de Pitch and Putt têm buracos muito mais curtos (geralmente até 90 metros).

Por isso, a chance de um hole-in-one é muito maior:

Jogadores recreativos: estimativas variam, mas algo como 1 em 1.000 ou até 1 em 500 tacadas pode ser razoável, dependendo da precisão do jogador.

Jogadores experientes nesse tipo de campo podem até ter probabilidades melhores, especialmente se jogarem com frequência.

Ou seja, o Pitch and Putt oferece uma probabilidade 10 a 25 vezes maior de fazer um hole-in-one comparado ao golfe tradicional.

Atualmente, não há registros específicos no Guinness World Records para o maior número de hole-in-ones em campos de pitch & putt. No entanto, no golfe tradicional, Mancil Davis detém o recorde de maior número de hole-in-ones, com 51 HIO registados. 

08/04/2025

The Masters 2025


Este texto é especialmente dedicado ao torneio mais icónico do golfe: o The Masters. Vamos explorar as últimas novidades, relembrar a história e tradições que fazem deste evento algo único, analisar o desafiador campo do Augusta National e discutir os favoritos ao título deste ano.

O Masters foi criado em 1934 por Bobby Jones e Clifford Roberts, e desde então é disputado todos os anos no Augusta National Golf Club, na Geórgia. Na verdade, o torneio não se realizou durante os anos 1943, 1944 e 1945, porque durante esses 3 anos da 2ª Guerra mundial o campo esteve temporariamente fechado tendo sido inclusive usado para criação de gado e para cultivar vegetais em apoio ao esforço da guerra. 

O campo foi projetado por Alister MacKenzie e foi construído num antigo viveiro de plantas e tornou-se um dos locais mais icónicos do golfe mundial.

O Masters é o primeiro dos 4 Majors da temporada e é famoso pelas suas tradições.

Algumas das tradições que tornam este torneio tão especial são:

Uniformes brancos dos caddies: os caddies dos jogadores vão vestidos com macacões brancos e bonés verdes. Esta tradição remonta às origens do Augusta National Golf Club uma vez que nos primeiros anos do torneio, todos os jogadores eram obrigados a jogar com caddies do próprio clube que se vestiam com esse uniforme. Quando a regra foi alterada para permitir que os golfistas trouxessem os seus próprios caddies, manteve-se esse dress code. O número nas costas do macacão indica a ordem de registo do jogador no torneio, com o número reservado ao campeão do ano anterior. 

Jantar dos Campeões: o jantar dos campeões é outra tradição realizada desde 1952, sendo um evento exclusivo que acontece na terça-feira antes do torneio. Foi criado por Ben Hogan e reúne todos os antigos vencedores do Masters e é presidido pelo campeão do ano anterior que escolhe o menu para a noite. Muitas das vezes, os vencedores escolhem pratos típicos da sua região ou do país de origem.

Torneio PAR 3 Contest: na quarta-feira antes do início oficial do Masters, ocorre uma competição amigável disputada num percurso de 9 buracos de PAR 3. Este reúne não só os jogadores do torneio principal mas também ex-campeões e golfistas lendários. O ambiente é descontraído e festivo, com familiares e amigos muitas vezes a fazerem de caddies. Uma superstição popular diz que quem vence o PAR 3 Contest nunca ganha o Masters no mesmo ano. Até hoje nunca foi quebrado este tabu. 

Augusta National Women's Amateur e Drive, Chip & Putt Championship - também nos dias anteriores ao Masters realizar-se dois eventos, o Augusta National Women's Amateur que é um torneio feminino que foi criado em 2019 e que reúne as melhores jogadoras amadoras do mundo. A final é disputada no Augusta National promovendo a inclusão do golfe feminino num campo historicamente exclusivo para homens. O outro torneio que é realizado no domingo anterior ao Masters é o Drive, Chip & Putt Championship, um torneio juvenil que dá a oportunidade a crianças entre os 7 e os 15 anos de competirem no Augusta National. O torneio é dividido em 3 desafios, Drive (teste de distância e precisão), Chip (habilidade de jogo curto) e Putt (precisão nos greens de Augusta). Este evento incentiva a nova geração a apaixonar-se pelo golfe. 

Tacada inaugural: outra tradição é a tacada inaugural do Masters, onde golfistas lendários dão o primeiro Drive do torneio na manhã de quinta-feira, marcando o início oficial da competição. Para o ano 2025, está previsto ser realizada pelas lendas Jack Nicklaus, Gary Player e Tom Watson. 

Jaqueta Verde: também para diferenciar de outros torneios desde 1949 que o vencedor recebe a famosa jaqueta verde, símbolo de pertença a um grupo restrito de campeões do Masters.

O Augusta National Golf Club é um dos campos mais belos e desafiadores do mundo, famoso pelas suas paisagens e pelo layout técnico. Cada um dos 18 buracos é nomeado com base numa planta ou árvore da região, com destaque para os icónicos buracos da Amen Corner (buracos 11, 12 e 13), onde ocorrem momentos decisivos do torneio.

Para 2025, o comprimento do percurso tem 7.555 jardas, mantendo o par 72.

Como alterações no campo para este ano destaca-se o buraco 13, "Azalea", que foi alongado para 545 jardas, aumentando a dificuldade estratégica. Além disso, quatro greens foram reconstruídos após os danos causados pelo furacão Helene em 2024, incluindo o icónico buraco 16, "Redbud". Apesar dessas mudanças, jogadores como Rory McIlroy observaram que o campo mantém a sua essência, com diferenças subtis como a redução de sombras devido à perda de algumas árvores.

O campo é um espetáculo natural, com azáleas, magnólias e cerejeiras, e fora dos fairways, a tradicional caruma de pinheiro cobre o solo, ajudando na manutenção e estética.

Os principais candidatos ao título do Masters 2025 incluem:

Scottie Scheffler – O número 1 do mundo chega em grande forma e já tem experiência em Augusta.

Jon Rahm – Campeão do Masters 2023, é sempre um dos favoritos.

Rory McIlroy – Em busca do tão esperado título para completar o Grand Slam.

Tiger Woods por sua vez não pode participar , tendo contraído uma lesão recente no tendão de aquiles.

Jack Nicklaus detém o recorde de mais vitórias no Masters, com seis títulos entre 1963 e 1986. Tiger Woods segue com cinco vitórias, incluindo seu triunfo em 2019. Arnold Palmer conquistou quatro títulos entre 1958 e 1964. Outros múltiplos campeões incluem Jimmy Demaret, Sam Snead, Gary Player, Nick Faldo e Phil Mickelson, cada um com três vitórias.

O Masters 2025 promete ser um dos mais emocionantes da história! Entre as mudanças no campo, a luta pela jaqueta verde e as lendas presentes, teremos uma semana incrível pela frente.

Até o próximo episódio e boas tacadas. 

90 anos de Golfe na Madeira


Excelente documentário sobre o Golfe no arquipélago da Madeira. Poderá assistir na RTP play. 

A prática do Golfe na Madeira já leva quase 100 anos.
Para além da vertente desportiva, a modalidade tem-se revelado importante para o turismo regional.
São 9 décadas de histórias que recordamos, recorrendo à sua evolução na região.

03/04/2025

Curso de Iniciação ao Golfe

Episódios do Curso de Iniciação ao Golfe (Spotify)

Ep.1 - Como iniciar no Golfe

Ep.2 - O que é o jogo de Golfe

Ep.3 - A Pega ou Grip

Ep.4 - Alinhamento e Pontaria 

Ep. 5 - Stance e Postura no Golfe 

Ep. 6 - Posição da Bola 

Ep. 7 - Swing de Golfe

Ep. 8 - Chipping

Ep. 9 - Pitching 

Ep. 10 - Putting

Ep. 11 - Bunker

Ep. 12 - O que é o Handicap

Ep. 13 - Modalidades de Jogo

Todos os episódios também estão disponíveis no YouTube


Episódios também por escrito e com imagens a acompanhar:

Ep.1 - Como iniciar no Golfe

Ep.2 - O que é o jogo de Golfe

Ep.3 - A Pega ou Grip

Ep.4 - Alinhamento e Pontaria 

Ep. 5 - Stance e Postura no Golfe 

Ep. 6 - Posição da Bola 

Ep. 7 - Swing de Golfe

Ep. 8 - Chipping

Ep. 9 - Pitching 

Ep. 10 - Putting

Ep. 11 - Bunker

Ep. 12 - O que é o Handicap

Ep. 13 - Modalidades de Jogo



Clubes representados pelo nosso Treinador

 


1997-2004: Clube de Campo da Aroeira

2005-2007: PGA Portugal (Profissional)

2008-2009: Juvegolfe 

20010-2020: PGA Portugal ( Profissional)

2022: ACP 

2023-2025: Clube de Golfe do SL Benfica

23/03/2025

Bunker

Hoje vamos falar sobre um dos desafios mais comuns no Golfe: o jogo do bunker. Seja perto ou longe do green, o bunker pode ser um obstáculo difícil de superar. Muitos jogadores amadores só treinam nos bunkers quando a bola cai neles durante uma volta de golfe e ficam apavorados quando isso acontece. Mas com a técnica certa podemos transformar estes momentos de tensão em oportunidade de brilhar. 

Quando a bola se encontra na areia perto do green, a precisão é fundamental. O objetivo aqui não é necessariamente acertar a bola, mas sim a areia por baixo dela. Para tal, deve visualizar uma espécie de almofada de areia de 10cm de comprimento e aproximadamente 3cm de profundidade sobre o qual repousa a bola. No bunker não vai tentar tirar a bola mas sim levantar esta pequena almofada. Se realmente pensar assim, não vejo como irá perder esta tacada. 

É essencial ter um postura firme para sair do bunker com sucesso. Quando for o movimento completo os pés tendem a escorregar e por isso desequilibram o jogador. Portanto, para cada saída do bunker afunde os pés na areia para ter uma base sólida que permitirá um swing completo. Pode afundar mais os pés consoante a qualidade da areia e da humidade. 



Existem alguns campos onde a areia é muito fina que pode afundar até 5 cm. Noutros, a areia será muito dura que mesmo com esforço os pés não afundam mais de 2 cm. Resolvido o problema dos pés, outro problema que se apresenta estando enterrado na areia, é que fica agora mais próximo da bola 2 a 5 cm. A altura do corpo é reduzida e deve ser compensada encurtando a pega no grip do taco em conformidade. Caso contrário, corre o risco de escavar demasiado fundo na areia, ao invés de apenas passar o taco por baixo da bola. A questão que permanece é até que ponto atrás da bola deve entrar na areia. Isto é algo que acabará por determinar por si mesmo, assim que ganhar confiança. Este varia de 2 a 5 cm atrás da bola e depende da qualidade e estado da areia.

A forma como determina a qualidade e estado d areia será quando enterra os pés, porque a areia pode ser fina e seca à superfície, mas se chover um pouco antes é possível que esteja dura e húmida 2 cm abaixo da superfície. Deve ter esta análise em consideração ao jogar do bunker. 

Se a areia for muito fina e seca, pode enterrar mais atrás da bola porque o taco passa com facilidade por baixo da bola. Por outro lado, terá de atacar mais a bola para obter o mesmo resultado se a areia for dura. 

Quando a bola estiver enterrada ou seja quando a bola cai diretamente no bunker e fica cravada como se fosse um "ovo estrelado", a técnica aqui será diferente, enquanto que para um shot normal o taco passa facilmente por baixo da bola, aqui terá de atravessar uma espessa camada de areia para passar por baixo. Assim não podemos jogar a pancada normal. Aqui o stance será square e a face do taco deverá ser também square (enquadrada) e deve realizar-se um movimento sólido, firme e vertical que atinja a areia muito perto da bola, tentando que o taco entre na borda da cratera à volta da bola. Como o movimento é bastante vertical e o taco vai mais fundo na areia será difícil atravessar a areia, o resultado será portanto muito diferente de um shot normal porque o taco não chega aberto no impacto, a bola irá mais baixa e mais rápida e não irá parar facilmente como num shot normal. Se a areia estiver molhada será necessário uma acção bastante mais poderosa. 

O stance deve estar aberto, com os pés bem firmes na areia para garantir estabilidade. O taco deve entrar na areia cerca de 2-5 cm ou 2 dedos atrás da bola e o swing deve ser explosivo mas controlado. Lembre-se, a areia aqui é sua amiga e é ela que vai impulsionar a bola para fora do bunker.

Resumindo os pontos a ter em conta num bunker perto do green:

- Mantenha o peso no pé dianteiro durante todo o swing;

- use um taco com mais loft, como um sand wedge ou lob wedge para ajudar a bola a subir rapidamente;

- visualize a trajetória da bola e o ponto de aterragem no green;

- um stance aberto, um swing mais vertical e a face do taco aberta são condições essenciais para sair da maioria dos bunkers de defesa dos greens; 

Mas tudo isto de nada serve se não se dedicar a praticar, para eliminar a tensão e angústia nervosa que são os principais defeitos de todos os jogadores de handicap elevado.

Falamos do jogo de bunker perto do green, agora passamos ao jogo de bunker longe do green.

Jogar do bunker longe do green exige um pouco mais de força e precisão. Aqui, o objectivo é acertar a bola de forma limpa, minimizando o contacto com a areia. O seu stance deve ser  enquadrado e o swing mais longo e fluído. Deverá utilizar mais 1 ou 2 tacos do que um shot da mesma distância realizado do Fairway, mas tenha em atenção em o taco ter loft suficiente para não bater no lip do bunker e correr o risco de não sair do bunker. Concentre-se em acertar a bola primeiro e só depois a areia, garantindo um contacto sólido.

Na abordagem de um bunker longe do green deverá ter em conta:

- manter o corpo estável durante o swing para garantir um contacto limpo;

- colocar a bola mais atrás, mais perto do pé direito no stance;

- segurar o taco mais abaixo no grip.



O Handicap


Assim que qualquer jogador comece a ir jogar para o campo, a pergunta habitual é: “o que tenho de fazer para ter handicap?”. Sendo uma pergunta pertinente, pois qualquer jogador que se preze tem de ter handicap.
No golfe, cada jogador joga competindo contra o campo, no entanto as pessoas jogam juntas, e como tal podem competir entre elas independentemente de terem níveis de jogo diferentes, graças ao sistema de handicap, que serve para compensar a diferença entre os jogadores amadores.
O termo “handicap” representa a habilidade de jogo de um praticante amador, através de um valor numérico. Esse valor é tanto mais baixo quanto melhor for a habilidade de jogo do praticante. Entre jogadores amadores, este valor numérico varia de 0 a 54, entre homens e senhoras.
Uma das razões que torna este desporto justo é exatamente a utilização de um “Sistema de Handicaps” que tem como objectivo principal possibilitar aos praticantes com diferentes níveis de capacidade de jogo competir entre si em condições de igualdade. Sendo por isso pressuposto que:
  • Todo jogador de golfe conhece e respeita as regras de golfe;
  • Todo jogador de golfe joga com fair-play;
  • Todo jogador de golfe é honesto;
  • Todo jogador de golfe faz sempre o melhor resultado possível em cada buraco e em cada volta;
  • Todo jogador de golfe apresenta o maior número de resultados válidos para a gestão de handicaps.
Se é um golfista principiante ou se já tem alguma experiência, entender o que é o handicap de golfe é essencial para aproveitar ao máximo o jogo.
O que é o handicap?
O handicap é um número que representa a habilidade de um jogador de golfe. Ele permite que jogadores de diferentes níveis de habilidade possam competir entre si de forma justa. Quanto menor o handicap, mais habilidoso é o jogador.
Como é calculado o handicap?
O cálculo do handicap pode parecer complicado, mas vamos simplificar. Basicamente, ele é baseado nos resultados dos jogos anteriores. Cada vez que um jogador joga pode registar o cartão de jogo através da área de jogador da Federação Portuguesa de Golfe (my.fpg.pt) ou cada vez que um jogador joga um torneio o cartão é registado pela organização do mesmo. Com o registo desses cartões de jogo e consequentes pontuações, o sistema calcula e actualiza o seu handicap sempre que entra um novo cartão.
Existem diferentes sistemas de handicap em todo o mundo, mas o mais utilizado é o Sistema de Handicap Mundial (WHS, na sigla em inglês). O WHS foi criado para unificar os diferentes sistemas e tornar o cálculo do handicap mais preciso e justo.
Como funciona o WHS?
O WHS utiliza uma fórmula que leva em consideração diversos factores, como a dificuldade do campo, a sua pontuação e a sua consistência. O sistema calcula uma média dos seus melhores 8 resultados dos últimos 20 jogos e utiliza essa média para determinar o seu handicap.
Para que serve o handicap?
O handicap é utilizado em competições de golfe para nivelar o jogo. Ele permite que jogadores de diferentes níveis de habilidade possam competir entre si em igualdade de condições. Além disso, o handicap também serve como um indicador do seu progresso no golfe.
No golfe, através do uso do handicap, jogadores com diferentes níveis de habilidade podem jogar e competir, numa base de igualdade e equidade. É possível partilhar uma volta de golfe com jogadores de diferentes perfis ao nível de idade, género e experiência de golfe e comparar os resultados. Isto consegue-se pelo facto de utilizarem handicaps. E o handicap pode ser usado em torneios oficiais, mas também nas voltas de golfe em geral, com amigos e família.
Além disso, o handicap também permite a cada jogador acompanhar e monitorizar o seu desenvolvimento individual, através do registo de handicap. Por exemplo, no website da Federação Portuguesa de Golfe, os federados podem analisar a evolução do seu handicap consultando a sua área reservada – myFPG.

Conforme os resultados em voltas de golfe, cada jogador recebe um valor que representa a sua habilidade de jogo. Ao competir, o jogador menos habilidoso recebe mais pancadas de handicap, ou seja, pode fazer mais pancadas na volta do que um melhor jogador, para obter o resultado net, resultado esse em que foi descontado o handicap. Ficam assim nivelados de uma forma justa e o jogo fica mais interessante!

Os cálculos oficiais de handicap são feitos de acordo com o Sistema de Handicap Mundial, para se obterem handicaps equitativos e consistentes. Os cálculos são efetuados nos suportes digitais da FPG e acompanhados, para gestão e monitorização, pela respetiva Comissão de Handicap.

O Sistema de Handicap Mundial é complementado com o Sistema de Classificação de Campos, o qual permite a portabilidade dos handicaps. Isto significa que o jogador recebe mais pancadas de handicap num campo mais difícil, do que num campo mais fácil. Seguindo uma metodologia rigorosa, a FPG avalia a dificuldade de jogo de cada conjunto de tees, de cada campo e estabelece os valores de Course Rating e Slope Rating. Daí, é calculado o handicap aplicável em cada conjunto de tees, para cada jogador e que pode ser consultado nas Tabelas de Handicap, no campo, em myFPG, ou aqui. O handicap de jogo pode ainda ser condicionado pelo formato e termos específicos da competição.

O Sistema de Handicap Mundial pressupõe que cada jogador age com integridade, seguindo os princípios e procedimentos dos Sistema de Handicap Mundial, joga de acordo com as Regras de Golfe, tenta sempre fazer o melhor resultado possível em cada buraco, de cada volta e submete resultados para atestar a sua habilidade de jogo.

O sistema é feito para acompanhar a evolução do jogador. As voltas que são usadas para efeito dos cálculos de handicap incluem resultados de 9 e 18 buracos, jogados em torneios ou em jogo geral, mediante as condições e formatos estabelecidos. Tal permite amplas oportunidades de atualizar regularmente o handicap.
Para obter um handicap deves contactar um clube filiado (com autoridade de handicap) ou a Federação Portuguesa de Golfe.

Como jogador federado, para obteres um handicap inicial e porque o sistema de handicap é acessível e inclusivo:

O valor máximo de handicap é de 54.0, permitindo que possas obter um handicap rapidamente quando começas a jogar golfe;
Tens de submeter o mínimo de um resultado aceitável para handicap, ou seja, jogar uma volta de golfe em condições de handicap e certificada pelo marcador;
A Comissão de Handicap, da entidade por onde te registaste, analisa todas as informações disponíveis sobre a habilidade de jogo e conhecimento de Regras de Golfe para te atribuir o handicap inicial.