23/03/2025

Bunker

Hoje vamos falar sobre um dos desafios mais comuns no Golfe: o jogo do bunker. Seja perto ou longe do green, o bunker pode ser um obstáculo difícil de superar. Muitos jogadores amadores só treinam nos bunkers quando a bola cai neles durante uma volta de golfe e ficam apavorados quando isso acontece. Mas com a técnica certa podemos transformar estes momentos de tensão em oportunidade de brilhar. 

Quando a bola se encontra na areia perto do green, a precisão é fundamental. O objetivo aqui não é necessariamente acertar a bola, mas sim a areia por baixo dela. Para tal, deve visualizar uma espécie de almofada de areia de 10cm de comprimento e aproximadamente 3cm de profundidade sobre o qual repousa a bola. No bunker não vai tentar tirar a bola mas sim levantar esta pequena almofada. Se realmente pensar assim, não vejo como irá perder esta tacada. 

É essencial ter um postura firme para sair do bunker com sucesso. Quando for o movimento completo os pés tendem a escorregar e por isso desequilibram o jogador. Portanto, para cada saída do bunker afunde os pés na areia para ter uma base sólida que permitirá um swing completo. Pode afundar mais os pés consoante a qualidade da areia e da humidade. 



Existem alguns campos onde a areia é muito fina que pode afundar até 5 cm. Noutros, a areia será muito dura que mesmo com esforço os pés não afundam mais de 2 cm. Resolvido o problema dos pés, outro problema que se apresenta estando enterrado na areia, é que fica agora mais próximo da bola 2 a 5 cm. A altura do corpo é reduzida e deve ser compensada encurtando a pega no grip do taco em conformidade. Caso contrário, corre o risco de escavar demasiado fundo na areia, ao invés de apenas passar o taco por baixo da bola. A questão que permanece é até que ponto atrás da bola deve entrar na areia. Isto é algo que acabará por determinar por si mesmo, assim que ganhar confiança. Este varia de 2 a 5 cm atrás da bola e depende da qualidade e estado da areia.

A forma como determina a qualidade e estado d areia será quando enterra os pés, porque a areia pode ser fina e seca à superfície, mas se chover um pouco antes é possível que esteja dura e húmida 2 cm abaixo da superfície. Deve ter esta análise em consideração ao jogar do bunker. 

Se a areia for muito fina e seca, pode enterrar mais atrás da bola porque o taco passa com facilidade por baixo da bola. Por outro lado, terá de atacar mais a bola para obter o mesmo resultado se a areia for dura. 

Quando a bola estiver enterrada ou seja quando a bola cai diretamente no bunker e fica cravada como se fosse um "ovo estrelado", a técnica aqui será diferente, enquanto que para um shot normal o taco passa facilmente por baixo da bola, aqui terá de atravessar uma espessa camada de areia para passar por baixo. Assim não podemos jogar a pancada normal. Aqui o stance será square e a face do taco deverá ser também square (enquadrada) e deve realizar-se um movimento sólido, firme e vertical que atinja a areia muito perto da bola, tentando que o taco entre na borda da cratera à volta da bola. Como o movimento é bastante vertical e o taco vai mais fundo na areia será difícil atravessar a areia, o resultado será portanto muito diferente de um shot normal porque o taco não chega aberto no impacto, a bola irá mais baixa e mais rápida e não irá parar facilmente como num shot normal. Se a areia estiver molhada será necessário uma acção bastante mais poderosa. 

O stance deve estar aberto, com os pés bem firmes na areia para garantir estabilidade. O taco deve entrar na areia cerca de 2-5 cm ou 2 dedos atrás da bola e o swing deve ser explosivo mas controlado. Lembre-se, a areia aqui é sua amiga e é ela que vai impulsionar a bola para fora do bunker.

Resumindo os pontos a ter em conta num bunker perto do green:

- Mantenha o peso no pé dianteiro durante todo o swing;

- use um taco com mais loft, como um sand wedge ou lob wedge para ajudar a bola a subir rapidamente;

- visualize a trajetória da bola e o ponto de aterragem no green;

- um stance aberto, um swing mais vertical e a face do taco aberta são condições essenciais para sair da maioria dos bunkers de defesa dos greens; 

Mas tudo isto de nada serve se não se dedicar a praticar, para eliminar a tensão e angústia nervosa que são os principais defeitos de todos os jogadores de handicap elevado.

Falamos do jogo de bunker perto do green, agora passamos ao jogo de bunker longe do green.

Jogar do bunker longe do green exige um pouco mais de força e precisão. Aqui, o objectivo é acertar a bola de forma limpa, minimizando o contacto com a areia. O seu stance deve ser  enquadrado e o swing mais longo e fluído. Deverá utilizar mais 1 ou 2 tacos do que um shot da mesma distância realizado do Fairway, mas tenha em atenção em o taco ter loft suficiente para não bater no lip do bunker e correr o risco de não sair do bunker. Concentre-se em acertar a bola primeiro e só depois a areia, garantindo um contacto sólido.

Na abordagem de um bunker longe do green deverá ter em conta:

- manter o corpo estável durante o swing para garantir um contacto limpo;

- colocar a bola mais atrás, mais perto do pé direito no stance;

- segurar o taco mais abaixo no grip.



O Handicap


Assim que qualquer jogador comece a ir jogar para o campo, a pergunta habitual é: “o que tenho de fazer para ter handicap?”. Sendo uma pergunta pertinente, pois qualquer jogador que se preze tem de ter handicap.
No golfe, cada jogador joga competindo contra o campo, no entanto as pessoas jogam juntas, e como tal podem competir entre elas independentemente de terem níveis de jogo diferentes, graças ao sistema de handicap, que serve para compensar a diferença entre os jogadores amadores.
O termo “handicap” representa a habilidade de jogo de um praticante amador, através de um valor numérico. Esse valor é tanto mais baixo quanto melhor for a habilidade de jogo do praticante. Entre jogadores amadores, este valor numérico varia de 0 a 36, entre homens e senhoras.
Uma das razões que torna este desporto justo é exatamente a utilização de um “Sistema de Handicaps” que tem como objectivo principal possibilitar aos praticantes com diferentes níveis de capacidade de jogo competir entre si em condições de igualdade. Sendo por isso pressuposto que:
  • Todo jogador de golfe conhece e respeita as regras de golfe;
  • Todo jogador de golfe joga com fair-play;
  • Todo jogador de golfe é honesto;
  • Todo jogador de golfe faz sempre o melhor resultado possível em cada buraco e em cada volta;
  • Todo jogador de golfe apresenta o maior número de resultados válidos para a gestão de handicaps.
Em Portugal, a Federação Portuguesa de Golfe adoptou o “Sistema de Handicaps EGA” da Associação Europeia de Golfe como base para a gestão dos handicaps em Portugal.
Para além da aferição da habilidade do praticante, o Sistema de Handicaps EGA baseia-se também na avaliação da dificuldade do campo, fazendo o encontro entre estas duas realidades.
Daí decorre a existência de:
Handicap Exacto EGA
Um número com uma casa decimal indicador do potencial do praticante e correspondente à habilidade num campo de dificuldade média considerado standard no modelo estabelecido pela USGA.
Handicap de Jogo EGA
É o número específico de pancadas de handicap atribuído ao jogador em cada conjunto específico de “tees” de saída em determinado campo.
Ou seja: o Sistema de Handicaps EGA tem como um dos seus objectivos e vantagens a “portabilidade”, no sentido em que o “Handicap Exacto EGA” é transportado para cada campo e ali convertido, consoante a respectiva classificação.

Se é um golfista principiante ou se já tem alguma experiência, entender o que é o handicap de golfe é essencial para aproveitar ao máximo o jogo.
O que é o handicap?
O handicap é um número que representa a habilidade de um jogador de golfe. Ele permite que jogadores de diferentes níveis de habilidade possam competir entre si de forma justa. Quanto menor o handicap, mais habilidoso é o jogador.
Como é calculado o handicap?
O cálculo do handicap pode parecer complicado, mas vamos simplificar. Basicamente, ele é baseado nos resultados dos jogos anteriores. Cada vez que um jogador joga pode registar o cartão de jogo através da área de jogador da Federação Portuguesa de Golfe (my.fpg.pt) ou cada vez que um jogador joga um torneio o cartão é registado pela organização do mesmo. Com o registo desses cartões de jogo e consequentes pontuações, o sistema calcula e actualiza o seu handicap sempre que entra um novo cartão.
Existem diferentes sistemas de handicap em todo o mundo, mas o mais utilizado é o Sistema de Handicap Mundial (WHS, na sigla em inglês). O WHS foi criado para unificar os diferentes sistemas e tornar o cálculo do handicap mais preciso e justo.
Como funciona o WHS?
O WHS utiliza uma fórmula que leva em consideração diversos factores, como a dificuldade do campo, a sua pontuação e a sua consistência. O sistema calcula uma média dos seus melhores 8 resultados dos últimos 20 jogos e utiliza essa média para determinar o seu handicap.
Para que serve o handicap?
O handicap é utilizado em competições de golfe para nivelar o jogo. Ele permite que jogadores de diferentes níveis de habilidade possam competir entre si em igualdade de condições. Além disso, o handicap também serve como um indicador do seu progresso no golfe.
No golfe, através do uso do handicap, jogadores com diferentes níveis de habilidade podem jogar e competir, numa base de igualdade e equidade. É possível partilhar uma volta de golfe com jogadores de diferentes perfis ao nível de idade, género e experiência de golfe e comparar os resultados. Isto consegue-se pelo facto de utilizarem handicaps. E o handicap pode ser usado em torneios oficiais, mas também nas voltas de golfe em geral, com amigos e família.
Além disso, o handicap também permite a cada jogador acompanhar e monitorizar o seu desenvolvimento individual, através do registo de handicap. Por exemplo, no website da Federação Portuguesa de Golfe, os federados podem analisar a evolução do seu handicap consultando a sua área reservada – myFPG.

Conforme os resultados em voltas de golfe, cada jogador recebe um valor que representa a sua habilidade de jogo. Ao competir, o jogador menos habilidoso recebe mais pancadas de handicap, ou seja, pode fazer mais pancadas na volta do que um melhor jogador, para obter o resultado net, resultado esse em que foi descontado o handicap. Ficam assim nivelados de uma forma justa e o jogo fica mais interessante!

Os cálculos oficiais de handicap são feitos de acordo com o Sistema de Handicap Mundial, para se obterem handicaps equitativos e consistentes. Os cálculos são efetuados nos suportes digitais da FPG e acompanhados, para gestão e monitorização, pela respetiva Comissão de Handicap.

O Sistema de Handicap Mundial é complementado com o Sistema de Classificação de Campos, o qual permite a portabilidade dos handicaps. Isto significa que o jogador recebe mais pancadas de handicap num campo mais difícil, do que num campo mais fácil. Seguindo uma metodologia rigorosa, a FPG avalia a dificuldade de jogo de cada conjunto de tees, de cada campo e estabelece os valores de Course Rating e Slope Rating. Daí, é calculado o handicap aplicável em cada conjunto de tees, para cada jogador e que pode ser consultado nas Tabelas de Handicap, no campo, em myFPG, ou aqui. O handicap de jogo pode ainda ser condicionado pelo formato e termos específicos da competição.

O Sistema de Handicap Mundial pressupõe que cada jogador age com integridade, seguindo os princípios e procedimentos dos Sistema de Handicap Mundial, joga de acordo com as Regras de Golfe, tenta sempre fazer o melhor resultado possível em cada buraco, de cada volta e submete resultados para atestar a sua habilidade de jogo.

O sistema é feito para acompanhar a evolução do jogador. As voltas que são usadas para efeito dos cálculos de handicap incluem resultados de 9 e 18 buracos, jogados em torneios ou em jogo geral, mediante as condições e formatos estabelecidos. Tal permite amplas oportunidades de atualizar regularmente o handicap.
Para obter um handicap deves contactar um clube filiado (com autoridade de handicap) ou a Federação Portuguesa de Golfe.

Como jogador federado, para obteres um handicap inicial e porque o sistema de handicap é acessível e inclusivo:

O valor máximo de handicap é de 54.0, permitindo que possas obter um handicap rapidamente quando começas a jogar golfe;
Tens de submeter o mínimo de um resultado aceitável para handicap, ou seja, jogar uma volta de golfe em condições de handicap e certificada pelo marcador;
A Comissão de Handicap, da entidade por onde te registaste, analisa todas as informações disponíveis sobre a habilidade de jogo e conhecimento de Regras de Golfe para te atribuir o handicap inicial.



19/03/2025

Putting ou a Arte do Putter

 


Hoje chegou a altura de falar da tacada mais importante do Golfe, aquela que faz a diferença para ganhar torneios e fazer bons resultados. Muitas vezes fala-se que o putting é um jogo dentro do jogo. É de facto em parte uma verdade, pois é dentro do green que jogamos a bola só pela relva e não a fazemos voar, mas também na verdade, o putting é uma versão em miniatura do golfe. Encontramos no Putting os mesmos problemas e temos de aplicar os mesmos princípios básicos. Embora se possa ver muitos tipos de estilos de Putting nos campos de golfe, podemos observar que os bons jogadores no Putting tem sempre 3 coisas em comum: uma postura enquadrada e equilibrada, a cabeça permanece praticamente estática durante todo o movimento com os olhos alinhados sobre a bola e a face do taco bate sempre na bola da mesma forma, enquadrada. Independentemente da originalidade de determinados estilos de putting, se os resultados forem bons, podemos ter a certeza que estes três pontos serão respeitados. Então deve aplicá-los também.

O método mais utilizado nos circuitos profissionais é sem dúvida o movimento pendular, num triângulo formado pelos braços e ombros a moverem-se a partir de um ponto na base do pescoço. A grande vantagem que este método tem sobre os outros é que poucas estruturas do nosso corpo se movem durante o movimento. 
Outro factor importante é impedir a ação dos punhos, pelo menos para tacadas curtas. A única função que as mãos têm de desempenhar é segurar o taco com firmeza.



Na verdade, ao voltarmos um pouco para o passado, vemos que havia jogadores de grande talento que faziam putts com utilização dos punhos. Nos seus dias bons eram fantásticos, no entanto quando as coisas estavam menos boas, quando não tinham aquela sensação de relaxamento, os resultados eram desastrosos.  Eliminar todas as ações de mãos e pulsos no Putting não tornou os jogadores melhores nos seus dias bons, mas tornou-os muito mais consistentes nos seus dias menos bons. E esta consistência é absolutamente essencial para se conseguir qualquer coisa no golfe.

Durante o movimento do putter, é claro que o putter é apenas uma extensão do movimento dos antebraços. Com este movimento pendular, os braços não são independentes, agem em conjunto, sustentados pelos ombros que giram em torno da base do pescoço. Pode adaptar isto ao seu estilo pessoal. O que é importante aqui é que os braços não se podem mover de forma demasiado rápida e inconsistente, como fariam as mãos. Isto garante um ritmo melhor e uma certa regularidade.

O método do pêndulo tem ainda a vantagem de manter a face do taco alinhada em direção ao buraco ou ao alvo durante muito mais tempo do que qualquer outro método. Isto, obviamente, ajuda na precisão. Mas verá que é apenas em pancadas curtas que o taco não sai da linha do buraco ou do nosso alvo. Na verdade, é praticamente impossível manter o taco alinhado em direção ao buraco durante mais de 30 cm, sensivelmente, depois, a cabeça do taco levantar-se-á do green e seguirá uma curva muito ligeira, tal como acontece com todas as tacadas de golfe, até mesmo o putt, deve rodar em torno do eixo da coluna vertebral. A cabeça do taco sobe dentro da linha do alvo da bola. O erro que deve ser evitado a todo o custo é sair desta linha. 

Para praticar, coloque 2 tacos ou 2 sticks de alinhamento afastados 15 cms, paralelamente à linha bola-alvo e coloque a bola no meio dos sticks. Depois assuma o address e quando bater na bola deve fazê-lo com o Putter a seguir a linha durante cerca de 30 centímetros e depois seguir ligeiramente para dentro numa curva muito ligeira. Esta é a linha natural e correcta ao realizar o Putt. 


Também devemos ter em mente que a maioria dos problemas no Putting são causados por indecisão ou medo, e por vezes ambos, uma atitude positiva é importante. 
Ter os olhos em cima da bola no address é vital. Se os olhos estiverem além da linha imaginaria bola-alvo daremos uma tacada à esquerda, se contrariamente estiverem antes da linha, a tacada sairá à direita. Pode-se verificar o alinhamento dos olhos durante o address pegando numa moeda, colocando ao nível do olho direito ou esquerdo (consoante seja o olho direcional) e soltar a moeda analisando onde cai a moeda, a mesma deverá cair em cima da bola. 




Tente simplificar ao máximo o Putting, adotando o tal movimento pendular que falámos e tente seguir estes 4 passos básicos:
1- inicie o movimento afastando a cabeça do Putter da bola, suavemente, lentamente e acima de tudo naturalmente.
2- mantenha a cabeça do Putter próximo do solo, tanto na ida como na volta.
3- bata a bola com firmeza sem travar a cabeça do Putter antes do impacto. Não altere a velocidade durante a tacada. 
4- mantenha a face do Putter enquadrada e faça-a descer recta na linha por pelo menos 20 cm após o impacto.
Outro conselho que pode ajudar é prender a respiração durante o Putting para evitar que o diafragma levante, eliminando o risco adicional de mover o corpo e a cabeça, ou não fosse o diafragma o músculo com mais inserções em toda a nossa coluna vertebral.

Na escolha do Putter considere cuidadosamente como o putter assenta no chão, levando em consideração a sua postura no address.
O jogador sempre terá dificuldade em acertar bem com um putter que esteja demasiado upright ou seja com a vareta mais vertical deixando a ponta do Putter levantada, nesse caso troque por um putter que seja mais flat, com a vareta menos vertical. O contrário também poderá acontecer. Em qualquer caso, não hesite em consultar ajuda de um treinador ou de um fitter que poderá alterar o lie do Putter.



Em relação também à escolha do Putter, um dos aspectos mais importantes é o comprimento do taco, na maioria das lojas os putters são de 35" ou 36" polegadas, o que são demasiado compridos para a maioria da população portuguesa e não só. No PGA Tour, por exemplo,  a media de comprimento dos putters é de 32" polegadas e estamos a falar de jogadores bastante altos.
Também não troque de putter com muita frequência, tem de escolher aquele que lhe dá melhores sensações e depois mantenha-o. Se fizer um mau Putt há 1% de probabilidade que a culpa seja do Putter e 99% que seja sua.

Também será importante a sua rotina de Putting. A mesma não deve variar. Primeiro, determine a velocidade e a direção da tacada. Depois faça 2 movimentos de ensaio, tentando reproduzir exactamente a tacada que quer realizar. Só então coloquei a face do Putter atrás da bola enquadrada com a linha-alvo escolhida. Alinhe os pés e o corpo. Finalmente, realize alguns ajustes necessários para total conforto e observe a linha da tacada. 
Mesmo que o seu "touch" seja fabuloso, deve adicionar uma atitude mental intencional e uma boa preparação para dar uma boa tacada. Leve o seu tempo, leia atentamente a linha do Putt e as inclinações do green. Visualize a tacada até ver na sua mente a bola a entrar no buraco. 

Na minha opinião, é a duração de backswing que determina a distância da tacada. Quando é um putt longo há apenas uma pequena diferença na força, o que varia é a amplitude do swing. É extremamente difícil controlar o movimento e o alinhamento do taco se alterar a força/velocidade da tacada. 
No Putting, procure fluidez que está na pressão que segura o grip. Deve ser o suficiente para controlar o alinhamento da face do Putter mas leve o suficiente para deixar o peso da cabeça do Putter desempenhar o seu papel. Além disto, adote a mesma pressão manual para todos os tipos de Putting. A pressão no grip deve ser 3/4 em 10. Foi esta a pressão encontrada em jogadores profissionais.
Existe também uma forma ideal de distribuir o peso do corpo no Putting. Consiste em obter o máximo conforto, permitindo que o corpo e a cabeça permaneçam estáticos. 
Quando tiver a treinar, não treine o putter intensivamente, quando o "touch" for bom, saia do green. Não corra o risco de desperdiçar o seu impulso e de se cansar. Quando conseguir 6 ou 7 putts seguidos pare e treine outra parte do jogo de golfe.
Durante o jogo lembre-se que um putt de 3 metros sem linha, mesmo em descida pode ser preferível do que um putt de 1 metro com linha. O segredo está em tratar o Putt longo em descida como uma tacada curta. Escolha uma marca na linha e jogue nela. Então é como um putt de 1 metro sem linha e na verdade está a executar um putt de 3 metros.


Para putts longos, pense essencialmente no comprimento e não tanto na inclinação, claro que precisa determinar a linha geral do Putt mas depois concentre-se só na força. Se faz 3 putts com frequência garanto que esta dica diminuirá o seu Score.
Esqueça os conselhos de linhas de outros jogadores, para além de que só é permitido em torneios de pares, ninguém sabe com que força vai bater na bola, então ninguém lhe pode dar a linha. Além disso, falar muito sobre direção faz "esquecer" da distância, que na minha opinião é o principal critério para um putt longo.
Outra dica muito útil é dividir a distância dos putts longos em 3 partes e observar a ultima parte que fica junto ao buraco, pois é nesse último terço de distância que a bola irá perder distância e consequentemente descair caso haja inclinação na linha.
Treine fundamentalmente para dentro dos 4 metros, pois é dentro dessa distância que deve tentar afundar todos os putts, esta é a maneira de fazer birdies.
Não relaxe demasiado nos putts curtos, a maioria dos putts curtos perdidos é o resultado do relaxamento das mãos antes do impacto. 
Espero que este post tenha sido útil para aprimorar o seu jogo de Putting. Lembre-se de praticar com regularidade e de manter a confiança e a concentração. Boas tacadas.




11/03/2025

Série Netflix de Anime: A Promessa do Golfe



Série Netflix de Anime "A Promessa do Golfe": Descoberto por uma jogadora profissional, um menino de dez anos com um talento inato para o golfe inicia a sua viagem para se tornar o melhor golfista do mundo.







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