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25/11/2012

Treino do CORE para o golfe

Actualmente, a questão do treino não está apenas ligada ao âmbito técnico, táctico, físico, de força, velocidade e flexibilidade, mas sim à especificidade e funcionalidade das modalidades e gestos realizados em cada modalidade desportiva.
A falta de especificidade nos treinos pode perturbar a evolução do atleta de acordo com a modalidade, ou seja, treinos que fazem distinção entre os exercícios e o desporto ocupam o tempo de preparação com itens menos eficientes.
O termo funcional, muito utilizado nos dias de hoje, refere-se à função que o exercício tem na musculatura e nos movimentos envolvidos na actividade principal, e implica que o treino seja cada vez mais planificado e de encontro às necessidades específicas da modalidade.
Os movimentos funcionais são altamente dependentes do core. O core é constituído por dois grupos musculares inferiores do tronco, os músculos anteriores (abdominais) e os músculos posteriores (extensores), que com os músculos das ancas, formam o que se chama de core – o núcleo do corpo.
O core é portanto o nosso centro de gravidade, responsável por manter a estabilidade da coluna e da bacia quando realizamos o swing. Um core mais forte significa ter mais equilíbrio e controle sobre o próprio corpo, o que é especialmente importante durante o swing, normalmente executado num terreno irregular e instável. Além disso, é o core que protege a coluna vertebral, absorvendo o impacto do swing e mantendo a postura correcta mesmo quando o cansaço se instala.
A falta de desenvolvimento do core pode então originar uma maior propensão para ocorrência de lesões. Desta forma, o core não pode ser ignorado pelo jogador de golfe, pois é a ligação entre todos os movimentos e pode tornar o jogador mais ágil e simultaneamente mais forte.
O core deverá ser trabalhado de forma igual em todas as suas componentes, não só para prevenir lesões na coluna, pois a maioria são provocadas por desequilíbrios musculares, mas também para melhorar o desempenho do atleta. Qualquer movimento realizado é garantido pela estabilidade proporcionada pelos músculos do core, tendo mais qualidade e eficiência se o core for forte.
Quando o core trabalha bem, pouca energia é perdida em movimentos indesejáveis da coluna e das ancas. O core permite que o corpo produza força, reduza força e se estabilize em reacção a estímulos externos. Isso ajuda o atleta a gerar mais energia também nos músculos que estão “ancorados” ao tronco. Ao fazer menos contracções para obter a mesma força, o risco de lesões diminui. Consequentemente, o core garante um melhor set up, movimentos mais eficazes, traduzindo-se num swing mais potente, além de reduzir o risco de lesões.
Em contrapartida, um core enfraquecido faz com que se perca energia e aumenta o risco de lesões. Se os membros superiores e inferiores forem fortes e o core for fraco, não só é prejudicada a mecânica do swing, como também aumentar a probabilidade de lesão, uma vez que o stress articular a nível da coluna lombar é maior durante a rotação do tronco. O fortalecimento do core também constitui uma solução para compensações individuais, como vícios posturais/mecânicos (ex.: movimentação excessiva da cabeça e das ancas, a lordose acentuada e numa postura curvada - cifótica).
A estabilidade postural depende então da conjugação de três factores: estabilidade da parte inferior do tronco (lombar), mobilidade da parte superior do tronco (toráx e dorsal) e força muscular ao nível do tronco no geral.

06/11/2010

Treino Aeróbio Aplicado ao Golfe

O treino aeróbio visa fundamentalmente o desenvolvimento das funções cardíaca, circulatória e respiratória, provocadas pelo aumento da exigência de oxigénio no organismo por esforços físicos com uma predominância aeróbia.
 
Um programa de treino é constituído por três componentes básicos: a frequência (número de sessões semanais), o volume (duração) e a intensidade de exercício. A duração e a frequência são variáveis relativamente fáceis de monitorar.

O treino aeróbio ou cardio-respiratório propicia a melhoria da capacidade da circulação central no fornecimento de oxigénio, assim como o melhor aproveitamento do oxigénio pelos músculos activados durante a execução do exercício, permitido ao indivíduo o desenvolvimento da capacidade de sustentar por um período longo de tempo, uma actividade física em condições de equilíbrio fisiológico.

Como descrito atrás, este tipo de treino aumenta a exigência de oxigénio no organismo, uma vez que o consumo de oxigénio pode ser modificado pelo treino até certo ponto, pois estima-se que 90% da sua variabilidade é determinada geneticamente. Mas o condicionamento aeróbio é reversível assim como qualquer tipo de treino, ou seja, os efeitos benéficos do treino não são cumulativos, mas transitórios, independentemente dos anos de treino do atleta, processando-se com certa rapidez, após uma ou duas semanas.
As respostas ao treino aeróbio dependem de vários factores como o nível de aptidão inicial, a intensidade, a frequência e a duração do treino que terão de ser analisadas no indivíduo de uma forma longitudinal.

 

Aplicabilidade do treino aeróbio no Golfe

                              

Principais Benefícios do treino aeróbio para o golfe

 O desenvolvimento das funções pelo treino aeróbio não influencia a execução específica do swing. No entanto tem um efeito benéfico na performance, a nível da concentração e da coordenação motora.
No swing, a sua execução e a manutenção da postura correcta comporta custos energéticos ao organismo, que se vão acentuando ao longo de um percurso de golfe. A eficiência do movimento no final de um jogo está totalmente dependente do aparelho cardio-respiratório.
Quanto maior for a eficiência deste aparelho, melhor será a capacidade do organismo gerar a energia necessária à execução do swing, manutenção da postura, controlo motor de todos os grupos musculares envolvidos no movimento e a capacidade de concentração.
Como em todos os desportos, o golfe necessita de um treino de grande especificidade, é altamente técnico e é compreensível que os jogadores queiram gastar a maior parte do tempo possível a corrigir a técnica e a melhorar a estratégia de jogo. No entanto, sem uma condição física adequada terá dois factores contra: o cansaço e o aparecimento de dor e de lesões.
É habitual ver os jogadores amadores diminuírem o seu rendimento nos últimos 4-5 buracos, devido ao cansaço que se deve a uma debilidade da capacidade aeróbia.
Infelizmente, o ritmo relativamente lento de uma volta de golfe não poderá fornecer uma actividade aeróbia suficiente, fazendo com que seja necessário exercício específico. A condição física aeróbia pode ser atingida através de uma variedade de exercícios, tais como jogging, bicicleta, passadeira, elíptica, remo, etc.
 
1- Diminui a fadiga muscular, acelera a recuperação e evita a alteração da coordenação

2- Diminui os factores de risco coronário

3- Favorece o controlo de peso (melhorando a eficiência na utilização de gorduras e gasto calórico)

4- Melhora a concentração ao diminuir/retardar o cansaço

5- Aumenta a confiança