13/02/2025

Filmes sobre Golfe


Lista de filmes sobre golfe, incluindo alguns dos mais conhecidos e outros menos conhecidos.

Clássicos e Conhecidos:

  • Caddyshack (1980): Uma comédia clássica sobre as loucuras de um clube de golfe exclusivo.
  • Happy Gilmore (1996): Uma comédia hilária sobre um jogador de hóquei que se torna um golfista de sucesso.
  • Tin Cup (1996): Uma história de amor e redenção sobre um jogador de golfe talentoso, mas azarado.
  • The Legend of Bagger Vance (2000): Um drama inspirador sobre um jogador de golfe que recebe ajuda de um misterioso caddie.
  • The Greatest Game Ever Played (2005): A história real de um jovem golfista amador que desafia os profissionais no US Open.
  • Bobby Jones: Stroke of Genius (2004): A cinebiografia do lendário golfista Bobby Jones.

Outros Filmes Notáveis:

  • The Caddy (1953): Jerry Lewis numa comédia sobre um caddie que se torna um jogador de golfe.
  • Dead Solid Perfect (1988): Uma comédia dramática com Randy Quaid sobre um jogador de golfe profissional em dificuldades.
  • Follow the Sun (1951): A história de vida do jogador de golfe Ben Hogan.
  • From the Rough (2013): A história inspiradora de uma treinadora de golfe universitária feminina.
  • A Gentleman's Game (2001): Um drama sobre a paixão pelo golfe e as relações interpessoais.
  • The Phantom of the Open (2021): A história verídica de um homem que tenta se qualificar para o British Open sem nunca ter jogado golfe.
  • Seve (2014): A cinebiografia do lendário golfista Seve Ballesteros.
  • Tommy's Honour (2016): A história do golfista escocês Tom Morris e do seu filho.
  • Swing Away (2016): Uma jogadora de golfe profissional, depois de receber uma suspensão, viaja para a Grécia, terra dos seus avós, onde quer distância dos mídia. Por lá torna-se treinadora de uma menina de dez anos que sonha em se tornar a próxima sensação do desporto.
  • The Squeeze (2015): Augie, um jovem golfista que acaba de ganhar um torneio local por 15 tacadas e bater o recorde de um campo público durante o torneio é seduzido por um jogador para jogar golfe em apostas a dinheiro. Tudo corre bem até que vai para Las Vegas e tem a sua vida e a da sua família em jogo em um esquema de apostas de alto risco. O filme foi baseado nos eventos da vida real de Keith Flatt.
  • Seven Days in Utopia (2011): Após passar vergonha em público, Luke Chisholm, um jovem jogador de golfe começa a repensar as suas escolhas para o futuro e conta com a ajuda de Johnny Crawford, um fazendeiro no interior do Texas. Johnny faz para Luke a oferta irresistível de passar uma semana com ele na pequena cidade de Utopia e conferir por si mesmo se pode mudar sua vida.
  • The Long Game (2023): No Texas dos anos 1950, um veterano que se tornou superintendente escolar monta uma equipa de caddies de um country club para competir no campeonato estadual.

  • Round of your Life (2019): Taylor Collins vem de uma família de golfistas e, aos 15 anos, também é um prodígio do desporto. Apesar do talento, ele não quer seguir profissionalmente no golfe, e perde de propósito um teste para a equipa da escola. Porém, nesse mesmo dia, o seu pai sofre um acidente que o deixa em coma. Sentindo-se culpado, Taylor aceita o desafio de levar a sua equipa ao título estadual pela primeira vez na história.

Documentários:

  • The Short Game (2013): Um documentário sobre jovens golfistas que competem no Campeonato Mundial de Golfe Júnior.
  • Loopers: The Caddies' Long Walk (2019): Um documentário sobre a história dos caddies no golfe.

Menções Honrosas:

  • Pat and Mike (1952): Uma comédia com Katharine Hepburn como uma atleta talentosa, incluindo golfe.

Esta lista não é exaustiva, mas inclui muitos dos filmes mais populares e aclamados pela crítica sobre golfe.

09/02/2025

Chipping



Esta é a parte do jogo em que qualquer jogador pode ser eficaz, como um profissional, por ser um movimento curto e que não é necessária força. No entanto, um profissional do tour faz apenas duas pancadas, enquanto um jogador amador faz três ou mais. Isto ocorre por duas razões. A primeira é porque o jogador não consegue analisar e "ler" o voo da bola. E a segunda é porque não domina a técnica. Para todas as abordagens de chipping, o jogador precisa localizar um ponto no green ou no avant-green onde quer que a bola caia. É fundamental observar bem o local em relação à bandeira e o local onde está a bola, determinando assim também as inclinações do green. Basicamente, a bola deve cair o mais próximo possível do início do green, cerca de 1,5m para dar alguma margem de erro. E depois rolar até ao buraco. Sempre que possível, a aproximação deve ser com uma trajetória baixa, pois é mais fácil de fazer e de controlar. Logo, é mais segura, mas obviamente depende sempre da posição da bola em relação ao buraco. Não se pode jogar uma aproximação a rolar se houver um bunker entre a bola e o buraco, ou se tivermos a bola num nível muito abaixo do green. Cada situação exige a solução certa, no entanto mantém-se a regra de ouro, que é sempre com o método mais simples que obtemos o melhor resultado. Deixe os shots artísticos para o circo. 

Para compreender melhor a abordagem de um chip, tente imaginar como se estivesse a realizar um putt pelo ar. Deve ver a linha como se tratasse de um putt, mas a bola percorrerá uma parte pelo ar. De uma forma simples, embora varie um pouco de jogador para jogador, conte que um chip com um ferro 7 irá voar 20% e rolar 80%, enquanto um pitch wedge irá voar 60% e rolar 40% e já com um sand wedge irá voar 75% e rolar 25%. Tente treinar com vários tacos, pois terá mais ferramentas a utilizar em cada abordagem. 

Em termos de técnica, não será igual ao putting, pois as mãos devem estar sempre avançadas em relação à bola. No address, a postura deve ser suficientemente firme e aberta para permitir que a linha seja claramente vista e não impeça o movimento pendular dos braços durante o movimento. O ângulo formado pelo braço esquerdo e o taco no address, com as mãos à frente da bola, deve manter-se durante todo o movimento. O chipping é um movimento de swing de braços, permanecendo a posição do corpo praticamente inalterada. Aqui, tal como no putting, só que aqui é necessário manter a flexibilidade dos joelhos para equilibrar o movimento dos braços e manter a cadência, que também é fundamental. Há ainda uma sugestão de transferência de peso para o pé esquerdo para orientar o movimento. O stance deve ser estreito, os pés mais próximos e relativamente abertos. 



Em relação ao backswing, num chip nunca chegamos a realizar o set do taco. Basicamente, é um movimento curto com o taco sempre próximo do chão. Não existe uma regra que diga que um backswing de 70 cm com um pitch equivale a um chip de 15 metros, cabe a todos praticar com vários tacos, desde o ferro 7 até aos wedge, para adquirir habilidade. A amplitude de subida no backswing é essencial para aproximações rolantes. Se a subida for demasiado grande para a distância da pancada, a tendência é abrandar na descida do taco antes da bola. Esta desaceleração traz efeitos dramáticos e o resultado será um golpe sem controle de força e direção, que só vai até metade da distância. Por outro lado, num backswing demasiado curto, o taco não terá tempo para acelerar na descida, ou a cadência do shot deixará de existir. O resultado será bater a bola por cima e não se mexer, ou sair disparada atravessando todo o green. Mesmo as pancadas mais curtas devem ser realizadas acelerando a cabeça do taco na direção da bola, e mantendo sempre o mesmo ritmo controlado. Acima de tudo, não deve apressar o movimento, suba o taco a amplitude que acha necessário, e sinta que pára um pouco até começar a descer novamente, fazendo uma pequena pausa. Isto ajuda no timing. É mantendo este ritmo constante que pode controlar a amplitude de subida do taco. Se o ritmo não for consistente, pode acertar 20 pancadas com exatamente a mesma amplitude, mas todas fazem distâncias diferentes, e não é isto que se pretende. 

Se é um mau jogador de chips, verifique a forma como segura o taco, reveja o grip. Experimente também colocar as mãos mais abaixo no taco, terá mais controle e acertará com mais firmeza na bola. Outro erro comum é manter-se demasiado longe da bola. Isto faz com que a face do taco saia da linha do alvo. Resumindo, o chipping é um movimento de putting pelo ar. Existem várias maneiras de o fazer. Eu pessoalmente prefiro usar um pouco os punhos ao invés de os manter totalmente bloqueados, como ensinam muitos treinadores, isto por uma questão de sensação, de "touch", que é melhor num movimento com braços e punhos.

Este artigo pode ser ouvido através do podcast do Spotify Golfe 100 Segredos: 



21/01/2025

Swing de Golfe

 


Nos artigos anteriores foram abordados os aspectos importantes para o pré-swing, ou seja o grip, o alinhamento/pontaria, o stance/postura e a posição da bola. Dando continuidade à técnica base por onde um jogador iniciante tem de se guiar, vamos abordar o swing de golfe. 

O “Swing” é o movimento combinado entre o taco, mãos, braços, tronco e membros inferiores, sendo essencial que todos eles trabalhem em conjunto criando um movimento correcto e coordenado.

O objectivo único do “swing” é fazer regressar a face do taco à bola de forma correcta/ controlada.




O swing de golfe pode ser dividido em 7 fases:

Pré-swing e waggle 

Takeaway

Backswing

Downswing

Impacto 

Followthrough 

Finish

1- Pré-Swing: envolve tudo o que vimos anteriormente como grip, alinhamento/pontaria, stance/postura e posição da bola, bem como um ligeiro movimento de preparação/descontração antes de iniciar o swing, que se chama waggle, que cada jogador tem o seu próprio jeito, uns avançam um pouco as mãos antes de iniciar o movimento, outras balançam o taco, etc. Este pequeno movimento ajuda a relaxar e diminuir a tensão muscular. 

2- Take-Away: Movimento inicial do swing. A fluidez e qualidade do swing irão ser influenciadas pelo take-away, como tal é uma fase importante. 

Os ombros formam com os braços, antebraços e mãos um triângulo e esse triângulo deverá manter-se durante o movimento até chegar à perna direita, sendo importante que os ombros, braços, mãos e taco se desloquem em conjunto de forma a transmitir uma sensação de bloco – “uma só peça”, não existindo até aqui movimento de rotação das ancas e o ângulo de flexão dos joelhos não é alterado e o peso do corpo mantem-se no lado interior do pé direito.



3- Backswing, onde a seguir ao takeaway temos o set do taco que é criado através da quebra dos punhos (desvio radial de ambos os punhos com ligeira extensão do punho direito) num ângulo de 90º entre o taco e o braço esquerdo;

A ponta do grip deve apontar para um ponto entre a linha do alvo (linha imaginária entre a bola e o alvo) e a linha dos pés (linha imaginária entre os dois pés),

É desta posição que os músculos “grandes” e o tronco tomam conta do movimento. A partir daqui com um takeaway eficiente e o set do taco correcto será fácil adquirir uma posição consistente no final do backswing. O topo do Backswing consiste apenas em colocar o taco e o corpo numa posição efectiva para começar o Downswing e o respectivo ataque à bola. Esta posição não é estática e constitui apenas um ponto de referência inserido num movimento fluido;

No topo do backswing podemos verificar:

Posição da face do taco;

A vareta do taco deve estar paralela à linha do alvo;

Dependendo do tipo de swing, flexibilidade e do grau de rotação dos ombros de cada jogador, a vareta do taco deverá estar quase ou paralela ao solo;

Que o peso foi transferido para o lado direito e se encontra para além do interior do pé;

Ombro esquerdo deve rodar para baixo do queixo;

Costas devem estar a apontar para o alvo e o ângulo da coluna vertebral é mantido (igual inclinação ao pré-swing);

4- DownSwing - A transição do backswing para downswing, é iniciada com um ligeiro movimento de transferência do peso para a perna esquerda, mesmo antes de o tronco começar a rodar. 

Para executar este movimento correctamente é importante que as ancas não impeçam a rotação, girando em direcção ao alvo.

O taco desce e move-se para a frente na direcção da bola no mesmo plano do backswing em consequência da rotação do tronco, braços e mãos;

5- Impacto é o m ouomento em que a face do taco tem contacto com a bola;

É importante perceber que o impacto faz apenas parte de um movimento e é uma passagem do taco pela bola e que conscientemente não podemos controlar. Para tal, um bom impacto está dependente de um bom backswing e downswing. Nesta fase, será importante verificar se o ângulo da coluna vertebral não foi alterado até e durante o impacto. As ancas e ombros devem estar ligeiramente abertas em relação à linha do alvo ou seja já a apontar para a esquerda. Manter o joelho flectido para absorver o impacto e criar boa estabilidade para o resto da rotação do corpo. O punho esquerdo deve estar direito ou até ligeiramente flectido e o braço esquerdo em esticado, de forma a criar uma linha recta entre taco, mão e braço. O peso nesta fase já deve estar maioritariamente no lado esquerdo.

6- Followtrought: a simetria existente num bom swing é novamente evidente nos momentos após o impacto à medida que os braços fazem o “release” da cabeça do taco em direcção ao alvo. A mão direita roda sobre a mão esquerda;

Nesta fase, as ancas rodam mais para a esquerda e o peso está mais sobre o pé esquerdo.

7- Finish: É o terminar do swing, sendo importante que o jogador termine o swing em equilíbrio com uma boa rotação do tronco em direcção ao alvo. O peso quase na totalidade do lado esquerdo.

Este artigo pode ser ouvido através do podcast do Spotify Golfe 100 Segredos 

08/01/2025

Posição da Bola

 


No seguimento dos posts anteriores onde abordamos os fundamentos do pré-swing: pega e pontaria, do stance e da postura, para terminar falta falar da posição da bola em relação ao stance.

Então como o objectivo principal destes posts seria um género de um curso para iniciantes, vamos abordar a posição da bola para um shot normal ou seja para uma tacada square em que o voo da bola pretendido é reto, pois é assim que um iniciante deve aprender.

Mais tarde, para um jogador já avançado na modalidade, para fazer um shot alto ou baixo a posição da bola já vai ser alterada. 

Portanto, ao iniciar-se no golfe o jogador deve colocar a bola num ponto no stance em que o taco se desloca em direção ao alvo quando a sua velocidade é mais elevada para que possamos aproveitar ao máximo a nossa capacidade física.

Esta situação ocorre num ponto entre o centro do stance e a parte interna do pé dianteiro.

Então a bola deve ser posicionada à frente do centro do stance quando utilizamos os wedges e os ferros 9,8,7, depois à medida que o ferro é maior como o ferro 6,5,4,3 e os ferros dão lugar aos híbridos e madeiras a bola é progressivamente colocada mais para a frente do stance até que esteja exatamente alinhada com a parte interna do pé dianteiro quando jogamos com o Driver. 



A posição da bola é um factor importante na medida em que pode afectar a direção da saída da bola, ou seja o voo inicial, bem como o alinhamento do nosso corpo e linha do swing.

Por exemplo, se tivermos a bola muito atrás no stance a bola vai sair para a direita, o alinhamento dos ombros será para a direita fechado, e o taco era chegar à bola com a face aberta, isto se não houver compensações durante o swing. 

Chegamos assim ao fim do pré-swing, no próximo episódio iremos abordar o movimento de swing. 


06/01/2025

Stance e Postura no Golfe



A postura à bola é muito importante porque controla tanto o plano do swing como o equilíbrio do jogador de golfe. Na minha opinião, a cabeça deve estar sempre atrás da linha vertical que sai da bola, os joelhos devem estar ligeiramente flectidos e o tronco inclinado de modo a que os seus braços alcancem naturalmente o topo do grip. O braço esquerdo deve estar firme o suficiente para formar uma linha recta com o grip do taco até à bola. Não se deve tensionar o braço direito mas sim dobrá-lo ligeiramente. Assim, naturalmente o ombro direito fica mais baixo que o esquerdo e o lado direito do corpo abaixo do esquerdo. 

Uma boa postura no golfe é composta por vários aspectos, a largura correcta do stance, a flexão correcta dos joelhos, o ângulo dos pés e a postura da coluna vertebral.

Um stance muito estreito impede o jogador de gerar potência no swing pela dificuldade de manter o equilíbrio. Por outro lado, se o stance for demasiado largo, o jogador vai ter dificuldade para transferir o peso do corpo durante o swing, sendo que essa transferência é essencial para gerar potência, ritmo e impacto com a bola. Para garantir a largura correcta do stance, pode-se medir a largura dos ombros utilizando um taco e verificar a mesma distância entre as partes internas dos pés. Esta distância deve ser utilizada para ferros. Para madeiras e Driver, essa distância deve ser aumentada em cerca de 5 cms. Para tacadas com ferros curtos/wedges e jogo curto (pitching e chipping) não precisamos de um stance assim tão largo e devemos reduzir a largura em cerca de 5 cms.




Evite abrir as pontas dos pés para fora num ângulo exagerado. O pé direito deve estar num ângulo recto em relação à linha do alvo e o pé esquerdo pode estar num ângulo para fora mas apenas ligeiramente. 


O peso do corpo deve ser distribuído 50/50 entre a ponta dos pés e os calcanhares, assim como 50/50 entre o pé esquerdo e o direito na maioria das tacadas. 


Uma postura correcta é assim crucial para tacadas consistentes, precisas e potentes na bola. Não necessita ser um atleta para conseguir uma boa postura com a bola. 

O swing de golfe é essencialmente um movimento de rotação do tronco em torno da coluna vertebral que não é mais do que o nosso eixo central. Quanto melhor a posição e o ângulo da nossa coluna na posição de address, melhor será durante todo o swing, especialmente no impacto.

As pessoas são todas diferentes e têm posturas naturais diferentes. Mesmo que a postura corporal possa não ser óptima quando está sentado ou em pé, com treino e consciência corporal pode muito bem criar uma postura muito eficiente sobre a bola de golfe.

Como devemos então colocar-nos à bola? 

Costumo dizer aos meus alunos para terem uma postura atlética idêntica à postura adoptada por um atleta de ski alpino, para ficarem em equilíbrio mas também preparados para realizar movimento tanto para a direita como para a esquerda. A inclinação do tronco para a frente deve vir das ancas, a parte inferior das costas (zona lombar) deve permanecer plana (ou seja, na posição neutra entre cifose e lordose) e alinhada com toda as coluna vertebral e cabeça. Na fisioterapia dizemos que a postura da coluna vertebral deve estar alinhada pelos 3 pontos: proeminência occipital, apófise espinhoso de D8 e Sacro. 

Os joelhos devem ficar levemente flectidos, evitando cometer um erro muito comum entre golfistas principiantes que é dobrar demasiado os joelhos. 

Como fisioterapeuta para além de treinador de golfe descobri que a coluna vertebral é um tema com o qual muitos jogadores tem dificuldade, muito pela falta de consciência corporal, o que impede muitas vezes de um jogador poder evoluir e jogar melhor.

Para estes jogadores, mesmo que lhes digam que não precisam estar tão curvados, ou que precisam de endireitar a parte superior das costas ou mesmo que estão muito direitos e precisam inclinar mais o tronco, eles simplesmente não conseguem porque não tem essa consciência.

Porque será que esta noção do corpo se fica só pela mente? Daí que os treinadores não tenham competência para corrigir estes problemas posturais e agem frequentemente como pais a reprimir uma criança, dizendo “endireita-te”.

A postura, tal como outros aspectos individuais, não é algo passível de ser alterada apenas por se pensar nela.

O jogador de golfe precisa de ter essa alfabetização postural. Depois de o conseguir, de ter essa consciência corporal, de conseguir por sua iniciativa activamente corrigir a posição das costas, os outros elementos para ter uma boa postura no address são fáceis de adicionar, como flectir os joelhos e corrigir a posição da cabeça. 

Se este é um tema que tem dificuldades, procure praticar yoga ou pilates como complemento ao golfe e em casos mais severos procure ajuda de um fisioterapeuta especialista em Postura como a técnica de Reeducação Postural Global ou Cadeias Musculares de L. Busquet. 

Nota: este artigo teve em conta um jogador dextro que joga à direita, o contrário será válido para um jogador esquerdino que jogue à esquerda. 

Este artigo poderá ser ouvido no Spotify em Golfe 100 Segredos.